Por Nuno Crespo, Professore Universitário, no ISCTE – IUL.
O Índice de Trabalho Temporário (Índice TT) de janeiro de 2020 situou-se em 0,92. Em relação a janeiro de 2019, foram colocadas menos 3.000 pessoas. Em termos de caraterísticas, o padrão registado no mês de janeiro foi similar ao observado em dezembro, ou seja, evolução em termos da faturação das empresas do setor foi mais favorável do que a evolução no plano dos contratos celebrados. O índice TT posicionou-se ao nível dos valores mais elevados alcançados no último ano (índice TT=0,92). No que concerne ao volume de faturação das empresas do setor, medida através de um índice que recorre ao total de vencimentos brutos pagos no âmbito das colocações, o índice foi de 0,93.
O ensino básico é o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (65,2% dos colocados), seguindo-se o ensino secundário com 26,8%. As empresas que recorreram ao trabalho temporário operam principalmente nos setores da “Fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis” e “Fornecimento de refeições para eventos e outras atividades de serviço de refeições”, representando 15,1% e 8,8% do total de contratos celebrados, respetivamente. Nas posições cimeiras dos setores de atividade mais relevantes surgem ainda o setor da “Fabricação de artigos de matérias plásticas” (% total de contratos: 5,0%), o setor “Tecelagem de têxteis” (3,3%) e “Atividades auxiliares dos transportes” (2,9%).
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