A APESPE-RH, que representa as empresas de trabalho temporário, alerta que as alterações propostas pelo Governo não resolvem a “informalidade” do sector, gerando apenas mais dificuldades para o tecido produtivo.
Um efeito notório da pandemia foi a aceleração de várias tendências que se verificavam já antes da chegada da Covid-19, como o recurso ao trabalho temporário em vários sectores. Desde as plataformas eletrónicas à saúde, a chamada ‘gig economy’ expandiu-se de tal forma que o Governo quer agora avançar com novas regras para este regime, mas a associação que representa as empresas de trabalho temporário alerta que estas apenas gerarão mais dificuldades para o tecido produtivo, sem responderem aos problemas que caracterizam estas relações laborais.
A legislação laboral tem sido algo que o atual Governo tem dado vários sinais de querer atualizar, face à nova realidade do trabalho numa economia mais digitalizada e depois da adaptação à realidade pandémica. Um dos tópicos a abordar nestas alterações prende-se com o trabalho temporário, algo sinalizado pela ministra Ana Mendes Godinho já este mês.
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